Dia na Lousã
Apesar do atraso lá vou eu fazer mais um relato, mas desta vez não vai ser da nossa participação em mais uma prova, até porque definimos que este mês era de descanso no que concerne à nossa participação em provas, no entanto sempre que possível continuamos a treinar, mas o relato que vou fazer é de um magnífico passeio/treino que fomos fazer até à bela e mas dura Serra da Lousã.
Lá aceitamos e convite dos ecobiker’s Almeida e Vítor e lá partimos eu e o Helder em direcção à Lousã, não sem antes ter acontecido a primeira peripécia, o Vítor tinha deixado o espigão e o Selim em cima de uns arbustos em frente à casa do Almeida, lá tivemos que voltar para trás, mas felizmente ainda encontramos os respectivos no local onde tinham sido deixados.
Chegados à Lousã, deixamos ficar a viatura no Posto da GNR da Lousã, e lá partimos em direcção à serra, primeiros km bastantes descontraídos, pena não termos encontrado o monumento que era suposto visitar-mos (para a próxima, Almeida, tens que estudar o Track do GPS antes), como não encontramos o dito monumento, toca a seguir caminho.
Fase inicial do percurso já na serra propriamente dita, bastante rolante a subir mas sem grandes dificuldades, percorremos alguns single track’s espectaculares até que demos de caras com outras peripécia, encontramos o Rio Ceira pela frente com um caudal bastante elevado, foi sem duvida uma surpresa bastante agradável o sitio é fantástico (ver imagens), como o nosso guia turístico era o Almeida lá o mandamos à frente para testar, a altura e o caudal do Rio, como ele passou sem dificuldades, também nós nos fizemos à vida, sem duvida uma paisagem fantástica em redor….mas vamos continuar que se faz tarde, logo a seguir encontramos uma parede que só foi possível passar com a bicicleta ás costas, deu logo para perceber o que nos esperava pela frente, ou seja as facilidades iniciais do passeio eram de pouca dura, e lá começamos a subir em direcção ás Aldeias de Xisto, mais concretamente Albergaria, Comareira e Aigra Nova, onde paramos para trincar alguma coisa e retemperar algumas forças.
No entanto o pior pelo menos para mim estava para vir, subidas e mais subidas, algumas com bastante inclinação e resultado final quando chegamos à Capela de Santo António da Neve a sensivelmente (1174m) estava morto, e começou a imperar sempre a mesma pergunta (Oh Almeida quantos km’s faltam? ao que ele respondia: È pá isto agora é quase sempre a descer, até porque já subimos ao ponto mais alto, a mim parece-me que isto no final tem uma descida de 16km), puro engano do Almeida, ainda tínhamos outra subida até ao Alto de Trevim (1202 m) mais sofrimento, mas quando chegamos aos pontos mais altos a paisagem fazia esquecer, pelo menos por momentos, o sofrimento do acumulado das subidas, mas depois do Alto de Trevim foi sempre a descer em direcção ao Ponto de Partida (Posto da GNR da Lousã), foram 7 km, sempre a grande velocidade, deu pelo meio ainda bater o meu recorde de velocidade max. que ficou a ser de 71 km/h.
Foi sem duvida um dia bem passado em boa companhia, da minha parte agradeço a todos pelo apoio nos momentos mais complicados, mas o BTT também é isto, é este espírito, que por vezes em certas provas não se sente, mas que neste dia foi sentido sem dúvida.
Terminamos por volta as 18H00, com 70 km (mais coisa, menos coisa).
Até ao próximo passeio.
SeniorSad Power Cycling Team.
Leandro Costa
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