terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Invernal 2010

Invernal Cidade da Guarda, 28 de Novembro de 2010
Aproveitando o facto de nunca ter pedalado na zona da Guarda e de os comentários às edições anteriores da prova serem bastante favoráveis, decidimos participar na edição deste ano do Invernal, lá nos desloca-mos eu Leandro e o Hélder para a bonita e fria cidade da Guarda, para cumprir os 70 km de prova, visto nos termos inscrito para a maratona, de salientar a pouca afluência de atletas na maratona, a maioria decidiu optar pela meia-maratona.
Como a prova só se realizava a um domingo, fomos de véspera e pernoitamos em Vila Nova de Tázem, que dista cerca de 30 km do local onde se ia realizar a prova.
O levantamento dos dorsais e das lembranças foi feito na véspera da prova, logo decorreu sem qualquer problema.
Dia da prova, deparamo-nos com temperaturas bastante baixas (-5 graus), no caminho para o estádio municipal, onde era dada a partida, deparamo-nos com paisagens fantásticas, com os campos e as estradas totalmente pintadas de branco, logo as paisagens e o percurso durante a prova prometiam, visto que ia-mos subir bastante mais.
Partida dada com algum atraso, mas nada de especial, visto que como nós também nos atrasamos o que para nós até foi benéfico.
Percurso inicial de cortesia para alongamento do pelotão pelo centro da Cidade da Guarda, sem nada de especial a apontar ao nível das paisagens ou percurso, depois de uma subida em alcatrão, deu-se a entrada nos trilhos propriamente ditos, fase inicial da prova.
O inicio da prova não era muito duro, até porque a fase inicial era para descer dos 1000m até sensivelmente aos 500, nessa fase da prova era feita a divisão do percurso da meia-maratona e da maratona, aqui começaram algumas descidas engraçadas, mas algumas delas bastante perigosas, que o diga o Helder que estava com pressa em chegar ao fim da descida e lá foi de cabeça numa descida em terra, depois passamos ainda por descidas em calçada romana, diga-se bastante perigosas, mas também muito engraçadas, depois da bonança veio a tempestade, ou seja a primeira subida em que subimos dos 550m até aos 1176m, foram sensivelmente mais de 10 km sempre a subir sem possibilidade de descanso, até que no cimo da subida lá apareceu o abastecimento que deu para retemperar algumas forças, até porque apesar dos km seguintes serem sempre a descer, ou a grande maioria deles, esperava-nos a ultima subida que se tornou muito complicada de fazer fruto a inclinação, do comprimento da mesma e do já muito cansaço acumulado, inclusivamente penso que uma destas subidas que fizemos foi a que os concorrentes do transportugal deste ano fizeram, (subida da Mizarela “a Rainha”) o nome diz tudo com cerca de 8 km sem descanso que nos levava dos 400 m até aos 1000, até ao final foi sempre a subir até à guarda, com passagem por sítios espectaculares, passagem junto às eólicas, aí já deu para descansar mais um bocadinho apesar de inclinado, não era nada comparado com as anterior, penso que a parte do final do percurso era desnecessária, circular pelas valetas e por aqueles caminhos penso que não foi a melhor solução na minha opinião um ponto a melhorar para as futuras edições.
No geral gostei bastante, apesar do empeno, apenas achei as subidas demasiadamente duras e extensas, visto que com o sofrimento nem dá para apreciar as paisagens, mas no final sentimento de dever cumprido, e de um objectivo atingido, visto que a passagem das meia-maratona para as maratonas não é fácil, e o tempo para treinar também não é muito, mas o objectivo até Serpa, será tentar fazer sempre os percursos mais longos nas provas em que participamos.
Um abraço a todos e boas pedaladas…






sábado, 6 de novembro de 2010

Agenda Novembro

Olá a todos depois de algum tempo de interregno, actualizo a nossa agenda para o mês de Novembro

07-11-2010 Raid de Sobrado - Valongo

13-11-2010 Raid de São Martinho - Vila Nova de Gaia




http://ecobike.blogspot.com/

28-11-2010 Invernal Btt Cidade da Guarda


70 km com a seguinte altimetria




segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mondim - Sra. da Graça - Fisgas do Ermelo - Mondim "Passeio às Vindimas"

A convite dos amigos da ecobike, lá decidi aceitar o desafio proposto que era realizar um passeio das vindimas, que consistia deslocarmos-nos a Mondim de Basto, apreciar as vinhas de existem por lá, e de seguida, subir até ao alto da Sra. da Graça e depois seguir para as fisgas do Ermelo, depois do regresso a Mondim, tínhamos um pica no chão à nossa espera, que durante o caminho de carro , tinha sido confundido com um pica pau, vamos então por partes e um pouco de cultura gastronómica, Vítor fica aqui então a minha “meã culpa” diferenças entre pica no chão e pica pau (O que é o 'Pica no Chão'? Receita tipicamente minhota, um clássico da gastronomia tradicional portuguesa, faz-se usando um frango caseiro. A versão mais carismática é mesmo a cabidela – na fase final da cozedura do arroz é adicionado o sangue do frango, o que lhe dá a tonalidade mais escura e um paladar mais intenso. Para 'bocas' mais 'intensas'. Porque se chama 'Pica no Chão'?A expressão refere-se ao hábito do frango caseiro, criado em capoeiros ou em quintais, ao ar livre, em ambientes domésticos, que comem debicando do chão milho, couves e outros restos de comida que lhes são deitados durante o seu tempo de vida. Essa qualidade de vida marca grandemente a diferença do frango caseiro para os demais de aviário.

Pica Pau (Cortar todas as carnes em cubinhos, temperar os pedaçinhos de bife com o alho, o sal e a pimenta. Numa frigideira colocar um pouco de azeite e fritar a linguiça, a salsicha fresca e o bacon, quando estiverem alourados retirar e colocar o bife, quando este estiver frito retira-se também. À gordura existente na frigideira acrescenta-se o vinho, o ketchup, a mostarda, o molho picante, a maionese e envolve-se bem. Em seguida dissolva a farinha maizena num pouco de água e deite na misture anterior mexendo sempre para engrossar o molho. Por fim juntar as carnes ao molho e envolver bem. Pode servir como entrada para picar ou acompanhado com batatas fritas.),

E lá foi desfeita a confusão, porque quando chegamos a casa do amigo Mendes tínhamos então o belo Pica no Chão à nossa espera e que bem que soube, depois de esforço a que tínhamos sido sujeitos, tudo derivado ao ar rarefeito no alto do monte, relacionado com a altitude a que pedalamos….eu tenho a minha o opinião, até porque não fui eu que organizei este passeio, eu acho que o presidente da Ecobike o Almeida, não escolheu este sitio para as vindimas, até porque vinhas, vimos poucas, eu acho que o que ele queria e apesar de não gostar, era mesmo o pica no chão, e a reforçar a minha ideia, está a velocidade a que subimos para a Sra. da Graça, que eu próprio o acompanhei, deixando inclusivamente para trás ao nossos ciclistas profissionais, Tojó (já depois do estágio do continente africano), Mário Almeida e Valente, eu e o Almeida fomos inclusivamente obrigados a esperar dentro da capela, porque derivado ao avanço com que chegamos ao alto já estávamos a ficar gelados….Mas vamos começar desde o inicio, manha bem cedo lá partimos nós em direcção a Mondim de Basto, e os aventureiros foram o Almeida o Presidente, Leandro, Mário Almeida, Tojó, Valente e o Vítor que ficou encarregue de encontrar as vinhas, e se as encontra-se de tirar as fotos às mesmas.

Depois de algumas fotos da praxe junto à casa do Mendes, lá começamos nós a nossa subida, para encontrar a estrada que nos levava, até ao alto da Sra. da Graça, pelo caminho afinal o Almeida tinha razão ali existiam vinhas e alguns dos residentes daquela zona encontravam inclusivamente a proceder á apanha da uva para a posteriori ser transformada em vinho, e para comprovar tiramos algumas fotos para mais tarde recordar.

Alguns km mais à frente lá encontramos a famosa subida do Monte Farinha para o alto da Sra. da Graça, foram cerca de 8 km sempre a subir, subida com algum grau de dificuldade, mas sem duvida muito recompensadora ao nível da paisagem que ia dando para desfrutar ao longo da mesma, tempo ainda a meio para uma paragem para descansar e carregar os bidons com água, após a pequena pausa, mais uns km e estávamos no alto da Sra. da Graça (990 M de altitude), sem duvida que o esforço foi recompensado com a vista extraordinária, com que somos presenteados do topo, tempo ainda para visitar o Santuário da nossa Sra. da Graça e para tirar umas fotos, escusado será dizer que a tentação foi muita para subir á torre do santuário e tentação ainda maior para tocar nos sinos, o que causou na população adjacente uma grande agitação, visto que ficaram com as horas trocadas, e todos pensavam que estavam atrasados para o almoço, em detrimento das doze badaladas que alguém se lembrou de dar….Posto isto estava a primeira parte do passeio cumprida, lá deixamos o Alto da Sra. da Graça, e lá descemos o Monte Farinha, para iniciar-mos a 2ª fase do passeio que era a deslocação às Fisgas do Ermelo (Trata-se de uma das maiores quedas de água de Portugal. Uma barreira de quartzitos forma um enorme socalco, separando a zona granítica da xistosa, mais vulnerável à erosão. Por isso, o trabalho milenar da água cavou um desnível de quase 200 m, através do qual o rio Olo se despenha numa cascata deslumbrante. No topo das quedas, a montante, situam-se belas lagoas, muito procuradas de Verão.)

A partir desta fase entramos na terra propriamente dita, visto que a subida anterior tinha sido feita toda em alcatrão, o percurso até às fisgas foi feito maioritariamente em estradões sem grandes desníveis, mas que no entanto por vezes tínhamos pela frente algumas descidas engraçadas que proporcionam momentos de grande diversão, o que permitiu manter sempre um ritmo constante e animado, pelo meio fomos presenteados com uns cavalos a passearem pelo bosque, e mais à frente por um animal com uns cornos que gerou alguma discussão, visto uns apostarem que era uma cabra outros diziam que era um bode, no entanto a duvida permaneceu, até então, pelo caminho fomos passando mais alguns animais a passear pelo bosque, que observavam atentamente a nossa progressão, até que chegamos às figas do Ermelo, em pleno parque natural do Alvão (O Alvão, maciço essencialmente granítico, culmina no Alto das Caravelas, ponto cimeiro da imponente escarpa rochosa que se precipita sobre os vales do Corgo e do Cabril), zona muito verdejante, muito bonito o sitio, merecedor de uma visita mais prolongada, mais um objectivo atingido, tínhamos chegado ao segundo objectivo fisgas do Ermelo, depois de alguns minutos no local a contemplar a paisagem e a registar alguns desses momentos nas máquinas fotográficas foi tempo de nos fazermos ao caminho para regressar-mos a Mondim de basto, onde estavam à nossa espera para o repasto o Vítor e o Mendes, ambos cansados de procurarem por vinhas para fotografar, foi tempo de passar ao almoço e atacar o famoso “Pica no Chão”, e assim se passou mais um belo dia de BTT depois de mais de 4h00 em cima da burra e cerca de 55 km, na companhia dos amigos da Ecobike.

Que venha o próximo.



Um abraço para todos e boas pedaladas.

Leandro Costa (SeniorSad Power Cycling Team)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Rescaldo do evento "Sobe e Desce da invicta" 17-09-2010


Tal como já tínhamos noticiado, iríamos participar e auxiliar na organização no evento denominado “Sobe e desce da Invicta”, passeio que decorreu no dia 17/09/2010, inserido no programa oficial da semana europeia da mobilidade da cidade do Porto, como tal, no dia marcado, não faltamos e marcamos presença no evento, nota positiva para a grande afluência de Biker’s que ajudou ainda mais a abrilhantar o evento.
Sem grande atraso, foi dado inicio ao passeio, e Avenida da Boavista acima, pela ciclovia que liga o Parque da Cidade ao Parque da Pasteleira, chegados ao Parque da Pasteleira, o pelotão foi alongando, visto que a ciclovia, não tinha largura suficiente para os mais de 250 participantes, pelo facto de o parque da Pasteleira não ter quase iluminação nenhuma, provocou um efeito visual muito interessante as luzes brancas e vermelhas de quase 250 bicicletas, pena não existir registos dessa passagem, daí seguimos em direcção à marginal, seguindo nesta altura o pelotão ainda mais ou menos compacto, visto que foi possível reagrupar novamente, alguns km mais á frente surgia a primeira dificuldade do passeio e que originou a que a passagem fosse feita de uma forma lenta, uma subida de poucos metros mas, já com alguma inclinação, aliado ao facto da rua começar a estreitar á medida, que a inclinação aumentava, o que provocou que os primeiros ainda conseguissem passar sem grandes dificuldades, no entanto os seguintes foi necessário desmontar das bicicletas e subir com as mesmas à mão, ora depois desta pequena dificuldade, a rua que era necessário subir, conduziu o pelotão à rua D. Pedro 5ª, onde os esperava uma descida muito rápida, mas que voltou a alongar o mesmo, visto que a entrada para essa rua era muito estreita e só passava um ciclista de cada vez, no entanto a descida que os esperava de cerca de 1 km era muito rápida e engraçada, final da descida que nos conduziu novamente até à marginal, para junto do museu do eléctrico, surgia, mais uma dificuldade, que era a subida para os caminhos do romântico, dificuldade provocada não pelo grau de inclinação da mesma, mas pelo facto do piso ser bastante irregular e pelo facto de ser necessário passar um estrado em madeira, onde novamente só passava um ciclista de cada vez, depois desta subida pelos caminhos do romântico, chegava-mos ao palácio de Cristal, onde estava a espera de todos o abastecimento, paragem de cerca de 10 min. , Reagrupamento de todo e pelotão e partimos em direcção à Avenida dos Aliados, onde foi possível juntar todo o pelotão e dar duas voltas à avenida dos Aliados, daqui seguimos em direcção á Mouzinho da silveira, para descer em direcção á marginal, daqui adiante foi seguir em direcção ao parque da cidade, sempre a bom ritmo, nesta altura já era necessário auxiliar alguns ciclistas que se estavam a atrasar, chegados ao parque da cidade, subimos em direcção á avenida da Boavista onde o passeio terminava, no mesmo local onde se iniciou, foi a vez de os participantes levantares os brindes a que tinham direito e aguardarem pelo sorteio de uma bicicleta.
Resumindo no compto geral, o passeio correu muito bem, atendendo ao facto do amadorismo dos organizadores, e de ser necessário despender muito tempo, aliado ao trabalho que cada um mantém não foi fácil organizar o mesmo, no entanto com dedicação e carolice, foi possível colocar em pé um passeio, na minha opinião acessível a todos e que passou por locais da cidade do porto que normalmente não são percorridos, aliado ao facto de não ser todos os dias que temos o transito cortado para ser possível percorrermos a cidade do Porto de bicicleta à vontade, sem estar com preocupações com o transito, isto tudo aliado a ter custo zero para o participante.
De referir ainda o comportamento exemplar de todos e o excelente auxilio que foi dado também pela PSP e como pela Policia Municipal do Porto.
Parabéns à Ecobike, por mais uma excelente iniciativa.

Um obrigado a todos e até para o ano.
SeniorSad Power Cycling Team.

Algumas fotos para a posteridade

sábado, 4 de setembro de 2010

Sobe e Desce da Invicta, 17 de Setembro de 2010

  Uma ajuda aos nossos amigos da ECOBIKE, participem vai ser muito engraçado o passeio.

 

Sobe e Desce da Invicta




Depois do sucesso que foi o Passeio Nocturno, integrado na Semana Europeia da Mobilidade, que decorreu no ano transacto pelas artérias da Cidade de Vila Nova de Gaia, eis que a ECOBIKE foi novamente contactada e “desafiada”, para organizarmos, desta feita na cidade do Porto, um passeio com o mesmo espírito e temática.
Assim, surge o nome do passeio: “Sobe e Desce da Invicta”, tendo em conta as características físicas inerentes à nossa velha e bela cidade do Porto, em que estará sempre presente o desfrutar, conviver aliado à prática do BTT, de uma maneira diferente, ou seja, rolar pelos locais mais emblemáticos da nossa cidade à noite, desfrutando das suas lindíssimas paisagens e locais históricos. Para mais esclarecimentos e inscrição: